Marcella Magalhães
Única News
A Câmara Municipal de Querência (945 km de Cuiabá) aprovou por unanimidade durante a sessão desta segunda-feira (04) a instauração de uma Comissão Processante contra o vereador Neiriberto Martins (PSC), que também é sargento da Polícia Militar, por quebra de decoro parlamentar, após apontar uma arma para o vereador Edmar Batista (PDT), no dia 21 de março.
O pedido de cassação contra Neiriberto foi protocolado pelo servidor público Juliano Rafael Teixeira, em conjunto com o deputado estadual Ulysses Moraes (PTB). O parlamentar investigado também pediu a abertura do procedimento contra Edmar, sendo aprovado pela plenário.
Após a aprovação foi formada a Comissão Processante, que terá o prazo de até 90 dias para apresentar o relatório final podendo punir, arquivar ou cassar o mandato dos envolvidos no episódio.
O relatório pode ser apresentado antes dos 90 dois ou apresentar prorrogação pelo mesmo período. Através de um sorteio, a Comissão Processante será conduzida pelos vereadores Jean do Coutinho (PSDB), presidente, Rozaine Presença (PDT), relatora, e Adeal Carneiro (UB), membro.
Os vereadores alvos da Comissão não poderão participar das votações relacionadas ao processo em que estão envolvidos.
Entenda o caso
Neiriberto foi visto sacando uma arma de foto e apontando para Edmar na manhã no dia 21 de março, no plenário da Câmara, durante a discussão de um dos projetos que estava em pauta.
Nas imagens, é possível ver Neiriberto falando para que o colega parlamentar “seja homem” e levantando logo em seguida, com a arma em punho. Informações preliminares apontam que o vereador deu um soco em Edmar.
A sessão já era prevista para ser “polêmica” devido às pautas, como aumento do número de vereadores de nove para 11, a implantação de férias remuneradas e 13º salário aos parlamentares. A população acompanhava a votação no plenário, e se assustou com a cena.
No fundo do vídeo, os policiais militares que faziam a segurança da sessão interviram e impediram uma possível “tragédia”. Com a confusão, a sessão foi encerrada imediatamente. O parlamentar chegou a ser preso no dia 24 de março, mas a arma não foi localizada pelas autoridades.
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