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POLÍTICA Quarta-feira, 12 de Maio de 2021, 08:39 - A | A

12 de Maio de 2021, 08h:39 - A | A

POLÍTICA / SEGUNDA ONDA

Mendes afirma que fez o que cabia, mas algumas medidas não tiveram aprovação

Carla Ninos
Única News



O site Única News conversou com o governador Mauro Mendes (DEM), sobre a nota técnica produzida, em abril, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fundação vinculada ao Ministério da Economia, que apontou que os governos de Mato Grosso, Tocantins e Rondônia foram os mais lenientes na segunda onda e não endureceram o distanciamento social de forma substancial. As gestões desses estados optaram até pelo relaxamento das ações preventivas, apesar do crescimento acelerado do número de mortes por Covid-19.

Mauro Mendes explica que o governo de Mato Grosso tomou todas as medidas necessárias para o combate à covid-19. Decretou medidas restritivas e diversas orientações aos municípios, de acordo com a classificação de risco. "Foram propostas até medidas mais duras, como a antecipação de feriados, mas não houve aprovação. Apesar dos esforços, levantamentos mostraram que a população de Mato Grosso é a que menos praticou o distanciamento social".

O instituto apontou que a maioria dos governos estaduais demorou a perceber a gravidade da segunda onda da pandemia de Covid-19 e só decretou medidas de distanciamento social quando as taxas de casos e mortes já estavam elevadas. Segundo a nota técnica, os governadores tiveram uma atuação diferente em relação à primeira onda e agiram de forma reativa, transformando ações preventivas no “último recurso” para conter o colapso dos hospitais.

Mendes defende as ações do governo, diz que fez o cabia fazer, "desde a abertura de 608 novas UTIs em um ano, compra de testes, medicamentos, abertura do Centro de Triagem, repasse às prefeituras para reforçar a atenção básica, isenção e prorrogação de impostos, como o IPVA e licenciamento, implementação de auxílio às famílias de baixa renda, crédito para segmentos afetados, etc", conclui.

Pelos cálculos do instituto, 22 unidades federativas adotaram medidas com um rigor 25% menor do que o registrado em março de 2021. Todos os estados e o Distrito Federal computaram mais mortes na segunda onda do que na primeira.

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