Rayane Alves
(Foto: Secom/Câmara)

Depois de dois meses da exoneração em massa dos servidores da Câmara de Cuiabá, os vereadores decidiram na manhã de segunda-feira (04), que vão recontratar os chefes de gabinetes.
A proposta foi apresentada pelo vereador Chico 2000 (PR), que apresentou um cálculo aos colegas no qual demonstrou que a recontratação dos chefes iria impactar na folha de pagamento assim como não iria resultar no estouro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
A área de Recursos Humanos da Casa, após a reunião encaminhou e-mail para todos os vereadores para solicitar que indiquem a pessoa que vão nomear para a vaga, assim como apresente todos os documentos necessários.
Conforme os parlamentares, a expectativa é que a nomeação seja ainda nesta semana, pois há uma promessa que o salário seja creditado ainda no final deste mês.
O chefe de gabinete é o servidor que recebe o maior salário depois dos vereadores. A remuneração mensal chega aos R$ 7 mil, fora a verba indenizatória (R$ 4 mil). O impacto da recontratação chegaria aos R$ 175 mil mensal.
Já os demais servidores dos gabinetes devem ser recontratados no próximo ano.
Demissão
A demissão em massa foi após o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro não ter encaminhado ao Legislativo um projeto de suplementação orçamentária no valor de R$ 6,7 milhões.
Todas as complicações na suplementação começaram no dia 24 de agosto, quando o Jornal Nacional, da Rede Globo, transmitiu um vídeo em que Emanuel Pinheiro aparece, junto com outros parlamentares, recebendo suposta propina do ex-chefe de gabinete do governador Silval Barbosa, Sílvio Corrêa, em um esquema implantado no governo de Silval Barbosa e que desviou bilhões dos cofres estaduais.
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