Kamila Arruda
Única News
O governador Mauro Mendes (União) garante que vai punir as empresas responsáveis pelos empréstimos consignados dos servidores estaduais, caso fique comprovada alguma irregularidade na prestação dos serviços.
"Doa a quem doer, vai ser feito auditoria. Doa a quem doer, se tiver alguma coisa errada, medidas vão ser tomadas contra essas empresas", garantiu o gestor estadual na manhã desta quinta-feira (22), em entrevista ao Estadão MT.
Irregularidades no consignado foram denunciadas por diversos sindicatos do funcionalismo público de Mato Grosso. A principal reclamação se dá em torno da Capital Consig Sociedade de Crédito Direto SA.
Diante das inúmeras denúncias de irregularidades, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) propôs, na sessão de quarta-feira (22), um decreto legislativo que visa suspender as atividades da empresa até que todas as denúncias sejam apuradas.
Já o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) disse que pretende marcar uma data para que o secretário de Planejamento, Bazílio Bezerra, compareça na Casa de Leis e preste esclarecimento sobre o tema, e não descarta sugerir a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Vale lembrar que, na terça-feira (20), o Governo do Estado publicou um decreto determinando força-tarefa para verificação e apuração de possíveis irregularidades cometidas por empresas consignatárias conveniadas ao Estado, em relação a créditos e valores consignados aos servidores ativos e inativos.
A força-tarefa fará, inicialmente, a análise dos processos já em fase de apuração realizados pela Seplag e pela CGE. Estes terão prioridade.
"Nós temos que reconhecer que algo muito estranho e equivocado aconteceu no INSS e isso assustou as pessoas do Brasil inteiro. Quando eu vi essas notícias 20 dias atrás, eu determinei que fosse feita uma auditoria nos empréstimos consignados e nos descontos na folha de pagamento imediatamente, e nos últimos dias determinei uma força-tarefa com a participação de outras entidades como o Procon, para identificar se os cálculos desses empréstimos estavam corretos. Chamamos também o Ministério Público para participar", finalizou o governador.
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