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POLÍTICA Quinta-feira, 13 de Outubro de 2016, 11:00 - A | A

13 de Outubro de 2016, 11h:00 - A | A

POLÍTICA / SODOMA

Justiça intima Silval, de Cursi e Silvio Côrrea novamente

Vara Especializada Contra o Crime Organizado tomará o depoimento dos envolvidos nos esquemas de concessões fraudulentas de incentivos fiscais entre o fim de outubro e início de novembro

Diego Frederici / Única News



(Foto: Ilustração)

 

A juíza da Vara Especializada Contra o Crime Organizado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), Selma Rosane Santos Arruda, intimou novamente três investigados da operação Sodoma a prestarem depoimento em juízo.

 

Silvio Cezar Corrêa Araújo, ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), deverá prestar esclarecimentos à justiça no próximo dia 21 as 09h30. Já o secretário de fazenda da gestão Silval, Marcel Souza de Cursi, teve sua oitiva agendada no dia 25, também as 09h30.

 

Silval Barbosa, que esteve á frente do Palácio Paiaguás, sede do poder executivo mato-grossense, entre março de 2010 e dezembro de 2014, será reinterrogado no dia 04 de novembro, as 09h30.

 

Os três interrogatórios fazem parte da operação “Sodoma”, que investiga fraudes nas concessões de incentivos fiscais na instalação de empresas no Estado. O esquema envolvia uma organização criminosa – composta por empresários, políticos e servidores públicos – que negociavam programas de renúncia fiscal por meio do pagamento de propinas.

 

A decisão de intimar novamente Silval, de Cursi e Silvio Corrêa foi tomada no último dia 10 (segunda-feira) e publicada nesta quinta-feira (13).

 

Sodoma 4

 

No último dia 26 de setembro, a Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), da Polícia Judiciária Civil (PJC), deflagrou a 4ª Fase da Operação Sodoma. O ex-governador Silval Barbosa, que já estava preso, teve outro pedido de prisão preventiva decretado.

 

Além de Silval, Marcel de Cursi, Arnaldo Alves, Silvio Corrêa e o empresário Valdir Piran também tiveram pedido de prisão preventiva decretada.

 

As investigações constataram que a desapropriação do imóvel conhecido como “Jardim Liberdade”, na capital, no valor de R$ 31,7 milhões, ocorreu com o objetivo de desviar dinheiro público em favor da organização criminosa.

 

O secretário da Casa Civil da gestão Silval, Pedro Jamil Nadaf, o ex-presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Afonso Dalberto, e o operador financeiro Filinto Muller também faziam parte do esquema, segundo a Defaz.

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