Ruan Cunha / Única News
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(Foto: Reprodução)

O deputado estadual Zé Domingos Fraga (PSD) não irá abrir mão de sua indicação para ocupar a cadeira em vacância no Tribunal de Contas do Estado (TCE) antes preenchida pelo ex-conselheiro e deputado Humberto Bosaipo, afastado do cargo pela Justiça.
A posição do socialdemocrata foi em virtude de uma eventual disputa entre os parlamentares que vislumbram a indicação à Corte de Contas do órgão.
“Tenho preocupação é lógico até porque eu não gostaria de ter uma disputa polarizada entre outro colega, mas se assim for a vontade dele [Maluf] ou de qualquer um outro cabe a mim respeitar. Mas, eu não abro mão”, frisou o Fraga.
Nos bastidores, embora não confirme o interesse, o deputado Guilherme Maluf (PSDB) é um dos nomes especulados que articulam a indicação. Sebastião Rezende, deputado pelo PSC, também foi um dos nomes que surgiram com a eminência do destravamento da vaga de Bosaipo.
Maluf era irredutível a sua indicação enquanto presidia a Assembleia Legislativa e tinha como certa sua reeleição. Entretanto, após abrir mão da candidatura para viabilizar o deputado Eduardo Botelho (PSB) na presidência do Legislativo, o nome de Maluf voltou a ganhar força para a indicação.
Acordo
Zé Domingos Fraga revela que existe um acordo entre os parlamentares da Casa de Leis quanto a sua indicação assim que aprovada a Proposta de Emenda Constitucional que libera a vaga aberta no TCE.
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“Eles têm um compromisso comigo, dentro da legislatura passada, para que quando vagasse a vaga quem poderia estar ocupando seria eu, pelo meu histórico, pela minha dedicação exclusiva que entende que sou o mais preparado para poder nesse momento representar a Assembleia”, contou.
O parlamentar ainda esperar que caso Maluf, Sebastião ou qualquer outro deputado coloque seu nome à disposição que “repense”. Fraga frisa que os especulados candidatos são mais jovens do que ele, além de ter renunciado à reeleição parlamentar para se dedicar desenvolver o projeto no TCE.
Preparação
Fraga reforçou sua preparação para integrar a Corte de Contas do TCE acontece há mais de um ano com o aprofundamento das análises das contas públicas.
“Estou cada vez mais estudando e me aprofundando na legislação inerente a questão orçamentária e prestação de contas para que eu possa ser um conselheiro diferente”, confirmou.
O histórico de anos do deputado à frente da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária também é um dos fatores que, segundo ele, o dá condições para o cargo de conselheiro.
“Desde que entrei na Assembleia nunca abri mão da comissão. Prova disso, que agora fiz de tudo para não fazer parte dessa composição, mas existe uma vontade unanime de todos os deputados que eu vá para comissão, inclusive mesmo com a possibilidade de eu ir para o Tribunal”, finalizou.
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