Da Redação
(Foto-AL-MT)

Conforme relato do ex-governador Silval Barbosa, em um de seus depoimentos na delação premiada ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, o deputado estadual, Gilmar Fabris (PSD), recebeu R$ 8 milhões para comprar cadeira no Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Segundo o ex-gestor estadual, em 2014, com a aposentadoria de Humberto Bosaipo, a cadeira começou a ser disputada entre os deputados estaduais José Riva e Fabris.
Na ocasião, os dois pediram apoio de Silval, primeiro Riva e depois fabris. No entanto, ele negou apoio aos dois justificando que não tinha condições de fazê-lo.
Diante da situação, Gilmar voltou a procurar o ex-gestor sugerindo que o apoio a compra de cadeira viesse por meio de uma propina. Através do pagamento de R$ 25 milhões a uma construtora. Sugestão que Silval voltou a recusar.
“No outro dia Fabris retornou e insistiu para o colaborador pagar parte do precatório, pois havia combinado com o proprietário da empresa que se o Estado pagasse em torno de R$ 8 milhões a empresa devolveria todo o valor a título de propina, no compromisso de que Gilmar continuasse brigando para receber o restante do precatório”, diz Silval em trecho da delação.
No entanto, após a morte de Walter Rabelo, Fabris teria desistido de usar a propina para compra da cadeira.
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