Aline Almeida
Única News
O juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá adiou para 24 de março de 2022 o julgamento da morte do tenente do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Carlos Henrique Scheifer. A sessão estava prevista para esta quarta-feira (21). A decisão acatou pedido da defesa de dois dos três policiais militares denunciados.
A defesa do sargento Joailton Lopes de Amorim e o cabo Lucelio Gomes Jacinto argumentou que o caso é complexo, pedindo que o julgamento fosse presencial. Além dos dois, também será julgado o soldado Werney Cavalcante Jovino.
“Na oportunidade, também manifestou e requereu fosse o citado julgamento realizado de forma presencial. A justificativa, que ainda persiste, é porque o julgamento na forma presencial assegura o efetivo exercício do contraditório e ampla defesa”, diz trecho do pedido da defesa.
O Ministério Público já havia pedido a absolvição do sargento Joailton Lopes de Amorim e do soldado Werney Cavalcante Jovino por falta de provas do envolvimento deles no crime.
O caso
Scheifer foi morto com um tiro de fuzil que o atingiu no abdome, durante operação em um distrito de União do Norte (700 km de Cuiabá). Os policiais estavam em busca de criminosos da quadrilha de assalto a banco, na modalidade “Novo Cangaço". Na versão apresentava pelos policiais, o tenente tinha sido atingido por um criminoso escondido na mata, porém a história caiu por terra, quando se descobriu que a bala saiu da arma usava pelo cabo Lucélio Gomes Jacinto. O trio foi preso em março de 2019 e solto meses depois.
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