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POLÍTICA Terça-feira, 19 de Setembro de 2017, 11:30 - A | A

19 de Setembro de 2017, 11h:30 - A | A

POLÍTICA / CITADO EM DELAÇÃO

Dilmar nega propina e se diz vítima de armação de Silval

Por Lara Belizário/ Única News



(Foto: AL-MT)

deputado dilmar dal bosco 1.jpg

 

 

Durante entrevista a uma rádio na Capital, na manhã desta terça-feira (19), o líder do governo na Assembleia Legislativa, o deputado Dilmar Dal'Bosco (DEM), afirmou que desconhece esquema de propina por apoio ao gestão de Silval Barbosa (PMDB). E que, seu envolvimento foi armado.

 

Em delação premiada no Supremo Tribunal Federal (STF), ao ministro Luiz Fux, o ex-governador contou que cerca de 24 deputados estaduais teriam aceito propina para garantir apoio a gestão do peemedebista. Sendo que, na lista consta o nome do atual líder do governo na AL.

 

"Meu nome na planilha acredito que é algo montado. A pessoa que colocou nem notou que a data era um domingo. Como oposição, não tinha contato com esse pessoal no domingo", declarou o deputado.

 

Na lista de Silval, o deputado é apontado em uma reunião com o ex-governador no domingo. O que, segundo ele, nunca aconteceu já que mora no interior e não permanece nos finais de semana na Capital.

 

"Eu não estive no Palácio no domingo. Nem sendo líder do governador Pedro Taques vou a uma reunião no domingo. Não sei porque essa lista foi criada, mas não condiz com a verdade", afirmou.

 

O deputado ainda defende que como oposição não receberia propina, já que constantemente usava a tribuna para questionar os posicionamentos, e ações do governo de Silval.

 

"Sempre fui oposição, nunca fui convidado a participar de eventos com o governo anterior. Naquela época, até as Emendas Constitucionais  eram uma dificuldade para pagar. Quando, lá atrás, falava sobre da Rede Cemat eu questionei na tribuna. Os incentivos fiscais da city lar, eu questionei", declarou o deputado.

 

As propinas, segundo Silval, eram provenientes das obras do MT Integrado, Copa do Mundo e empresas com incentivos fiscais. O ex-gestor relata que se sentiu pressionado, pois os parlamentares não iriam aprovar as contas de governo à época.

 

Na delação, o ex-governador diz que fez contraproposta no valor de R$ 400 mil e no fim chegaram a R$ 600 mil por deputado, entre 3% e 4% de propina das construtoras.

 

De acordo com Dal'Bosco, ele nunca esteve presente nas reuniões para tratar dos 4% de propina do MT integrado. Suas únicas reuniões do palácio eram para tratar de assuntos do Estado.

 

"Não sabia da existência desse acordo. Não conheço esse esquema, nem as empresas que executaram essas obras", declarou.

 

(Com informações da Rádio Capital FM 101,9)

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