Thays Amorim
Única News
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou na manhã desta segunda-feira (14), durante reunião com o Fórum Sindical de Mato Grosso, no Hotel Holiday Inn, em Cuiabá, que ainda não é candidato e citou o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) como uma possibilidade para liderar um projeto de oposição à possível candidatura à reeleição do governador Mauro Mendes (UB).
Emanuel entrou de férias nesta segunda para discutir com segmentos da sociedade uma candidatura que contraponha Mendes na disputa ao Palácio Paiaguás, retornando ao comando do Palácio Alencastro no dia 28 deste mês.
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“Se eu tiver errado, se a impressão que eu tenho e o que eu estiver ouvindo for errado, eu volto para a minha missão de prefeito e toco a cidade. [...]. O clamor popular, a convocação, o sentimento de que Emanuel, se candidato fosse, não estaria abandonando a prefeitura, e sim atendendo um clamor popular. [...]Eu vim ouvir, vim falar, até porque tem o Nilson Leitão e os outros nomes que podem liderar esse arco, esse novo projeto alternativo que estamos construindo em oposição ao Governo que aí está”, enfatizou.
Apesar da declaração de que não é – oficialmente – pré-candidato ao Governo, em entrevistas anteriores, Emanuel já colocou o seu nome à disposição como um ‘plano B’. O nome de consenso do seu grupo político é o do senador Wellington Fagundes (PL), que resiste à ideia de ser candidato e prefere disputar a reeleição com Congresso Nacional.
Ao ser questionado sobre a possibilidade do senador Carlos Fávaro (PSD) disputar o Governo, Pinheiro elogiou a atuação do parlamentar, mas destacou a sua proximidade com o atual governador. Conforme publicação do Única News, caciques do PSD e PP estão incomodados com o suspense de Mendes sobre a sua recandidatura.
“Precisaria ver, conversar. Eu gosto do Carlos Fávaro, é um bom senador, está começando o trabalho, uma pessoa simpática, de fácil diálogo, mas até então ele vem trabalhando muito próximo do atual modelo político e administrativo empregado no estado de Mato Grosso hoje. Tem que ver qual o pensamento dele, como ele está, o que ele pensa dos servidores públicos, por exemplo”, apontou.
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