09 de Julho de 2025
facebook twitter instagram youtube

POLÍTICA Quinta-feira, 16 de Fevereiro de 2017, 10:01 - A | A

16 de Fevereiro de 2017, 10h:01 - A | A

POLÍTICA / 5ª FASE DA SODOMA

Ex-secretário de Silval "só" teria continuado esquema de propina pagas desde 2011

Por Suelen Alencar / Única News



(Foto: Reprodução)

Faiad e esposa.jpg

 

O mandado de prisão de prisão preventiva do advogado Francisco Faiad (PMDB), decretado pela juíza Selma Arruda, da 7ª Vara Criminal no dia 3 deste mês descreve que o ex-secretário estadual de Administração aproveitou do cargo, que ocupou em 2013, para receber parte da propina paga por duas empresas à pasta para manter seus contratos ativos no governo do estado, durante a gestão de Silval Barbosa (PMDB). 

 

As informações são que o advogado supostamente recebeu valor de R$ 192 mil, pago por empresas a organização criminosa. Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, quando assumiu a pasta Faiad teria ficado 'incubido' de continuar a receber as propinas – pagas desde 2011 – para o grupo criminoso. 

 

Segundo o documento, o ex-secretário de administração teria facilitado para que os pagamentos continuassem, principalmente para que quitasse dívidas da campanha eleitoral de 2012 - época que disputou ao cargo de vice-prefeito de Cuiabá, na chapa de Lúdio Cabral. Conforme a denúncia do MP, a dívida seria de R$ 1,7 milhão.

 

“Entre setembro e novembro de 2013, desviou outros R$ 916.875,00, dinheiro que foi destinado a formação de caixa 2 da futura campanha eleitoral do grupo político de Silval Barbosa no ano de 2014, quando concorreu ao cargo de deputado estadual, alcançando a posição de suplente”, descreve trecho da decisão.

 

A magistrada destacou também que Faiad poderia prejudicar as investigações, já que é integrante da defesa de Silval Barbosa e com isso se torna uma “pessoa com projeção social elevada” e que “detém poder político considerável”. Diante disso a juíza se preocupa com o andamento das investigações, já que ainda existe documentos e provas ou até mesmo testemunhas que poderiam ser ocultados. 

 

“O fato de que Francisco Faiad é advogado criminalista de outros figurões envolvidos em esquema de corrupção no estado de Mato Grosso. Portanto, tem conhecimento de fatos que poderão ser manipulados para atrapalhar a instrução criminal e a descoberta da verdade real”, afirmou a magistrada em documento.

 

Faiad recentemente atuava como procurador-geral da Câmara de Cuiabá, mas assim que saiu a sua prisão o próprio advogado solicitou o pedido de exoneração que  foi aceito pela Mesa Diretora do legislativo municipal, ainda na tarde de terça-feira (14).

 

 

 

  ENTRE EM NOSSO CANAL AQUI  

RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS NO WHATSAPP! GRUPO 1  -  GRUPO 2  -  GRUPO 3

Comente esta notícia