Abraão Ribeiro | Thays Amorim
Única News | Do Local
Para surpresa de muitos, na manhã desta terça-feira (15) o governador Mauro Mendes (União Brasil) não criticou o decreto do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que autoriza a limitação de 80% da capacidade de público nos eventos esportivos e artísticos realizados em ginásios e estádios na Capital.
A medida contemplará a realização do jogo entre o Atlético Mineiro e Flamengo, pela Supercopa do Brasil, que será realizado no dia 20 deste mês, na Arena Pantanal. Mendes classificou o decreto como sendo “bastante razoável”.
“É... eu acho que é bastante razoável [o decreto de Emanuel]. Vai ser um grande espetáculo [o jogo do dia 20]. Eu lamento que não vou estar por aqui, mas será sem dúvida nenhuma um grande espetáculo para a Arena, que durante tanto tempo ficou abandonada e agora ela virou aí uma coqueluche no cenário nacional, e não é à toa que este jogo está vindo para Cuiabá, porque o estádio está muito bem conservado, tá com uma boa manutenção, o gramado está com um belíssimo estado de conservação. Então as coisas estão andando bem”, avaliou o governador.
A ampliação da capacidade permitida será editada por meio de decreto que deve ser publicado na edição desta terça, da Gazeta Municipal. A normativa irá promover adequações ao decreto 8.946/2022, que determinava o funcionamento de ginásios e estádios a 30% da capacidade de público.
A decisão de ampliar a limitação foi adotada após reunião com o Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus realizada na manhã de segunda-feira (14).
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Ainda fica estipulado que para acessar e permanecer nos eventos citados será necessário apresentar cartão comprovante de imunização contra a Covid-19 com a segunda dose ou dose única. Além disso, deverão ser observadas rigorosamente as medidas de biossegurança, já anteriormente determinadas no âmbito municipal, sob pena de aplicação das penalidades legais cabíveis.
A parte da “surpresa” foi que há muito tempo não se via Mauro Mendes comentando algum ato de Emanuel Pinheiro de forma positiva, sem tecer, pelo menos, uma cutucada. Os dois são arqui-inimigos, tanto na vida política, quanto na vida pessoal.
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