Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2020, 16:24 - A | A

30 de Janeiro de 2020, 16h:24 - A | A

POLÍTICA / ARCO DE SEIS PARTIDOS

Emanuel diz que há harmonia e se reúne com lideranças do DEM para definir nome ao Senado

Ana Adélia Jácomo
Única News



O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que se reúne com o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), nessa quinta-feira (30), com o objetivo de traçar estratégias para que o grupo defina um nome que deverá concorrer na eleição suplementar ao Senado.

De acordo com Emanuel, existe uma aproximação de vários partidos, como o PSB, PSDB, DEM, MDB, PP e PTB. O grupo realiza pesquisas qualitativas e quantitativas para chegarem a um consenso sobre o nome mais forte para enfrentar o pleito, que ocorre em 26 de abril.

Entre os citados pelo prefeito, estão os pré-candidatos do grupo: deputados estaduais Dilmar Dal Bosco (DEM) e Max Russi (PSB), o ex-governador Júlio Campos (DEM), o ex-deputado estadual Nilson Leitão (PSB), o deputado federal Neri Geller (PP) e o ex-secretário municipal José Roberto Stopa (PTB).

“Já tivemos duas reuniões, com o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, a prefeita de Várzea Grande Lucimar, o senador Jayme, Júlio, com o deputado Neri estamos trazendo o PP para esse projeto, o deputado Max Russi trazendo o PSB. O Nilson Leitão me ligou ontem e tenho uma reunião amanhã com ele, porque ele também quer estar nesse projeto. Fizemos uma pesquisa quantitativa e agora estamos fazendo uma qualitativa com todos os nomes, para ver qual o melhor nome do grupo”.

Emanuel disse que ainda se reunirá com o cacique do seu partido, o deputado federal Carlos Bezerra, e que seu filho, o deputado federal Emanuelzinho (PTB), se articula junto ao ex-prefeito de Cuiabá, Chico Galindo (PTB). “Muitos partidos querem vir”, disse.

As declarações foram dadas durante coletiva de imprensa no Palácio Alencastro, nessa quinta-feira (30). A articulação de Emanuel junto ao DEM causa estranhamento, já que há uma declarada inimizade entre ele e o governador Mauro Mendes, que é uma das principais lideranças do Democratas em Mato Grosso.

Sobre a existência de um climão nos bastidores, Pinheiro disse: “Nunca esteve tão bem as articulações entre a família Pinheiro e a família Campos. Daqui a pouco estarei no gabinete do presidente da Assembleia, Eduardo Botelho. Vivemos um clima de harmonia, importante para o Estado. Como Cuiabá e Várzea Grande conversam, o Estado do Mato Grosso se sente mais seguro, mais motivado. Suas lideranças políticas mais experientes, com mais maturidade, estão preocupadas em unir o nosso Estado, liderados pela mais importante cidade do estado, que é a Baixada Cuiabana”, afirmou o prefeito.

A eleição

A movimentação segue intensa nos bastidores desde que Selma Arruda (Podemos) teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). São cotados para concorrer ao pleito:  o ex-governador Júlio Campos (DEM), o chefe do escritório de representação do estado em Brasília, Carlos Fávaro (PSD), o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), a secretária-adjunta do Procon, Gisela Simona (Pros) e, dentro do MDB, há outros dois nomes sendo avaliados, o do deputado federal Carlos Bezerra e de sua esposa Teté Bezerra.

São citados ainda o deputado federal Leonardo Albuquerque (SD); o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho; os deputados estaduais Elizeu Nascimento (DC), Lúdio Cabral (PT), Max Russi (PSB), Silvio Fávero (PSL) e Dilmar Dal'Bosco (DEM); o ex-ministro Blairo Maggi; o ex-senador Cidinho Santos; o deputado federal Nilson Leitão (PSDB); o ex-governador Pedro Taques (PSDB); o ex-prefeito de Rondonópolis Adilson Sachetti (PRB), o ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT) e o vereador por Cuiabá, Mário Nadaf (PV).

 

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