Cuiabá, 12 de Maio de 2024

COVID EM MT Quinta-feira, 25 de Fevereiro de 2021, 11:26 - A | A

25 de Fevereiro de 2021, 11h:26 - A | A

COVID EM MT / ORIGINÁRIA DO REINO UNIDO

Universidade detecta variante da covid-19 em Cuiabá e Primavera do Leste

Aline Almeida
Única News



Nova variante do coronavírus originário do Reino Unido foi detectada nas cidades de Cuiabá e Primavera do Leste (192 km da Capital). A constatação é de Pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com outras instituições. O estudo identificou a variante, conhecida como B.1.1.7, em pacientes de oito estados brasileiros.

As amostras foram coletadas entre 7 e 21 de janeiro, nas cidades mineiras de Belo Horizonte, Betim, Araxá e Barbacena, e também no Rio de Janeiro (na capital e em Campos dos Goytacazes), em Mato Grosso (Cuiabá e Primavera do Leste), em São Paulo (na capital e em Americana, Santos e Valinhos), no Espírito Santo (Barra do São Francisco), na Bahia (São Sebastião do Passe), no Paraná (Curitiba) e em Sergipe (Aracaju).

Segundo o professor Renan Pedra, do Laboratório de Biologia Integrativa do ICB, existem estudos que sugerem que a linhagem B.1.1.7 é a mais transmissível entre as versões conhecidas do coronavírus. A pesquisa foi realizada em parceria com a Rede Corona-Ômica BR-MCTI e contou com colaboração do Instituto Hermes Pardini (IHP) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

CARACTERÍSTICA ATÍPICA


Os pesquisadores selecionaram as amostras de um banco de dados disponibilizado pelo IHP. Elas apresentavam uma falha na amplificação do gene S com detecção do gene N, o que é considerado uma característica molecular atípica.

Essa peculiaridade, segundo o professor Renato de Aguiar, também do Laboratório de Biologia Integrativa, é suficiente para atestar que se trata da linhagem do novo coronavírus detectada no Reino Unido. “A falha na detecção do gene S já foi descrita como consequência de deleções nas posições 69 e 70 da proteína de superfície ‘spike’ (a coroa do coronavírus)”, detalha.

Em nota, a Rede Vírus (comitê do MCTI que reúne especialistas, agências de fomento, centros de pesquisa e universidades) informou que os estudos em vigilância genômica – que dizem respeito, entre outros aspectos, ao acompanhamento da detecção e dispersão das variantes virais no país – terão continuidade até o fim da pandemia. (Com informações Assessoria UFMG)

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