Cuiabá, 12 de Maio de 2024

POLÍCIA Quarta-feira, 03 de Julho de 2019, 11:50 - A | A

03 de Julho de 2019, 11h:50 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO SINAL VERMELHO

Cinco transportadoras têm a inscrição estadual suspensa e uma cassada pela Sefaz

Única News
Com assessoria



Cinco transportadoras tiveram a inscrição estadual suspensa e uma cassada pela Secretaria de Fazenda (Sefaz), durante operação Sinal Vermelho. Segundo os fiscais, as empresas emitiam o Conhecimentos de Transporte (CTe) inidôneos ou irregulares. O valor somado do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS) sonegado e multas aplicadas atingiu o montante de R$ 576.147,26 mil. 

De acordo com a Sefaz, o objetivo da operação, realizada na última semana, tem o objetivo de coibir a sonegação fiscal no segmento de transporte.

De acordo com a unidade de inteligência da Sefaz, a ação foi desencadeada a partir de informes do monitoramento das transportadoras, realizado pela equipe Fiscalização Eletrônica de Trânsito. Com isso, foi feita a investigação da situação dos transportadores e verificado que se tratavam de empresas de fachada, constituídas por sócios laranja, com o único intuito de emitir conhecimentos de transporte (CTe) para acobertar operações de terceiros.

Após a investigação, cinco transportadoras tiveram a inscrição estadual suspensa e uma foi cassada, por emissão de documentação inidôneos ou irregulares. Ainda foi constatado que as empresas não possuíam alvará municipal e declaravam endereços inexistentes.

Também foram realizadas 185 autuações de trânsito (TAD) pelas prestações de serviço de transporte utilizando documento inidôneos ou irregulares emitidos. O valor somado do ICMS sonegado e multas aplicadas atingiu R$ 576.147,26 mil. Praticamente todos os autos já foram quitados.

“Utilizando a agilidade proporcionada pela REDESIM, as empresas obtiveram inscrição estadual e, logo em seguida, medidas judiciais que garantiam a postergação do momento do recolhimento do ICMS para o mês posterior à operação. A partir daí, transformavam-se em máquina de gerar CTes para acobertar irregularmente operações reais – acumulando débitos milionários de imposto”, explica Rafael Vieira, chefe da Unidade de Inteligência Fiscal e Monitoramento da Sefaz.

De acordo com ele, em um caso, em apenas um dia uma das empresas emitiu 241 CTes, entre às 07h e as 23h. Isso corresponde a emissão de um Conhecimento de Transporte (CTe) a cada quatro minutos – o que é incompatível com o movimento das maiores transportadoras do país. Na situação exemplificada, a transportadora de fachada passou a ser utilizada após a cassação da inscrição de outra empresa.

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