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POLÍTICA Quinta-feira, 06 de Julho de 2017, 16:59 - A | A

06 de Julho de 2017, 16h:59 - A | A

POLÍTICA / REBATEU CORONEL

Perri revela que escutas a juízes teve aval de MP e diz que não larga processo

Por Suelen Alencar/ Única News



(Foto: Josi Pettengill / Secom-MT)

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O desembargador Orlando Perri.

O desembargador do Tribunal de Justiça (TJMT), Orlando Perri classificou o depoimento do coronel Airton Siqueira  como uma "afronta'' e uma "clara tentativa de afasta-lo" das investigações que envolve nomes do alto comado da Polícia Militar em um esquema de escutas calendestinas contra políticos, jornalistas, médicos e advogados.

 

O depoimento feito a Corregedoria-geral da Polícia Militar pelo secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), coronel Airton Siqueira Júnio revelou que Perri ordenou que ele atuasse pessoalmente na coleta e na realização dos relatórios das interceptações telefônicas do desembargador aposentado José Ferreira Leite e outros quatros juízes Marcelo Barros, Antônio Horácio, Irênio Lima Fernandes e Marco Aurélio Ferreira. Segundo Siqueira as escutas também eram para investigar possiveis desvios de recursos para uma loja maçônica.

 

Ao comentar o depoimento, Perri disse que as acusações do coronel  tem o objetivo de afasta-lo da investigação, o que segundo o desembargador será uma tentativa frustrada. Quanto as acusação das escutas ilegais dentro do âmbito do TJ, Perri rebateu dizendo que tudo foi feito na "estrita legalidade" e com requerimento do Ministério Público. 

 

“Os fatos denunciados jamais aconteceram e as provas são documentais. Todas as interceptações que realizamos quando estivemos na Corregedoria fizemos dentro da estrita legalidade e com a participação e requerimento do Ministério Público Estadual e afianço aos senhores: jamais interceptei nenhum desembargador enquanto corregedor-geral de Justiça. Conhecia e ainda conheço as limitações da minha competência. Jamais, repito, fiz qualquer interceptação contra qualquer desembargador”, disse. 

 

“As interceptações realizadas de juízes fiz, repito a requerimento e com a participação do Ministério Público [...] não há situação para levar os procedimentos ao STJ, querem tirar das minhas mãos, não me furtarei”,rebateu. 

 

Depoimento Siqueira

 

O coronel Siqueira afirmou que quando trabalhava na coordenação de Tecnologia da Informação do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e coordenou o grupo à época, a procuradora de Justiça Eliane Maranhão Ayres disse para ele que o desembargador Perri conduzia uma investigação e que o chamaria para uma missão "no mais absoluto sigilo".

 

"Fui orientado a procurar o desembargador Orlando Perri em seu gabinete, que detalhou que estava fazendo uma ampla investigação sobre desvios cometidos pelo desembargador José Ferreira Leite e outros magistrados a ele ligados", revelou em depoimento. 

 

Veja imagem do depoimento completo de Siqueira em anexo 

 

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