Wellyngton Souza

O concurso para delegado substituto da Polícia Civil foi suspenso pelo prazo de 60 dias até a conclusão do inquérito que apura suspeita de violação dos lacres de envelopes contendo provas.
A Gerência de Combate do Crime Organizado (GCCO) e Ministério Público Estadual (MPE) atuam nas investigações do concurso que foi realizado em outubro deste ano.
Fotos tiradas do caderno de instruções e da folha de resposta da prova circularam pelo WhatsApp e pelas redes sociais causando revolta entre os mais de 13 mil candidatos que se inscreveram para o concurso. O salário ofertado é de R$ 19.316,49 para uma jornada de 40 horas semanais.
A decisão foi tomada nesta quarta-feira (8), em reunião com a Comissão do Concurso, Polícia Judiciária Civil, Ministério Público, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), antigo Cespe, Organização Social de Brasília, empresa contratada para o certame.
A polícia informou ainda que, em tese, a divulgação das fotos não configura crime, porque as imagens divulgadas não seriam das provas, mas que os candidatos podem ser desclassificados por usarem celulares ou smartphones durante a prova, o que não é permitido pelas regras do edital.
Conforme a polícia, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), organizadora do concurso, informou que os envelopes são confeccionados em material plástico e, no momento em que são lacrados, podem ocorrer leves rugas devido à cola utilizada.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, a empresa alegou que o malote de provas, que carrega os envelopes até as salas de aulas, permaneceu com o lacre de aço intacto até o momento da abertura frente aos candidatos.
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